Segundo pesquisa da B3, bolsa de valores brasileira, 75% dos investidores iniciantes baseiam seus investimentos em informações de canais do YouTube e influenciadores.
A quantidade de influenciadores que abordam investimentos nas redes sociais mais que dobrou em 2022, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), passando de 255 para 515.
Esses números destacam o impacto das opiniões expressas nas mídias sociais nas decisões de negociação dos investidores.
Em resposta a essa realidade, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) conduziu um estudo sobre influenciadores digitais e o mercado de capitais, com o objetivo de investigar a possibilidade de regulamentar a relação comercial entre esses influenciadores e os participantes do mercado de valores mobiliários regulados pela CVM.
A iniciativa não visa a regulamentar a atuação dos influenciadores, mas sim a aplicar a eles as mesmas obrigações exigidas dos regulados pela CVM. A recomendação principal do estudo é estabelecer uma regra que obrigue o influenciador a divulgar sua relação contratual quando oferecer conteúdo patrocinado sobre valores mobiliários em nome de uma entidade regulada pela CVM.
Essa regulamentação tem como benefícios tornar o mercado de capitais mais saudável, reduzir possíveis conflitos de interesses, aumentar a segurança jurídica, prevenir riscos financeiros e conferir maior credibilidade aos envolvidos.
🔵 Fonte: Site da Comissão de Valores Mobiliários, vinculado ao Ministério da Economia.